Imagem mostra uma válvula borboleta com atuador pneumático da SAMSON.

Válvula borboleta com atuador pneumático: benefícios e aplicações

Na automação industrial, tempo de resposta e controle eficiente são prioridades. E quando o processo exige abertura e fechamento rápidos de fluxo, com baixo custo de operação, o uso da válvula borboleta com atuador pneumático se destaca como uma das soluções mais versáteis do mercado.

Leve, compacta e fácil de instalar, a válvula borboleta, combinada ao atuador pneumático, oferece agilidade e precisão em sistemas que demandam alta frequência de acionamento. O conjunto tem sido cada vez mais adotado por indústrias que buscam eficiência sem abrir mão da confiabilidade.

Neste artigo, você entende como funciona essa combinação, quais são seus principais benefícios e onde ela se encaixa melhor dentro de diferentes operações industriais.

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Imagem de uma válvula de controle de plug rotativo da SAMSON, na cor bege.

Válvulas de controle do tipo plug rotativo: como funcionam e onde são aplicadas

Controle preciso, baixa manutenção e desempenho confiável: as válvulas de controle de plug rotativo vêm ganhando espaço em processos industriais que exigem eficiência e durabilidade. Com um design que reduz o desgaste e melhora a vedação, esse tipo de válvula se tornou uma solução estratégica para empresas de diferentes setores.

Seu funcionamento baseado em movimento rotativo oferece vantagens importantes em relação a modelos convencionais, especialmente em ambientes com alta pressão, fluidos corrosivos ou operações contínuas. 

Neste artigo, você vai entender o funcionamento das válvulas de plug rotativo, conhecer seus diferenciais operacionais e onde elas se aplicam. Confira!

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Imagem de indústria petroquímica, uma das principais aplicações das válvulas borboleta tri-excêntricas.

Válvulas borboleta tri-excêntricas: confira características e utilizações

As válvulas borboleta tri-excêntricas são soluções de alto desempenho amplamente utilizadas em processos industriais que demandam elevada precisão e resistência. Essas válvulas se destacam pela combinação de design robusto, materiais de alta qualidade e tecnologia de vedação metálica, que garantem durabilidade e segurança mesmo em condições severas.

Com capacidade para operar em ambientes de alta pressão e temperaturas extremas, elas são a escolha ideal para indústrias que não podem comprometer a eficiência e a confiabilidade de seus processos.

Neste artigo, exploraremos as características técnicas e vantagens das válvulas borboleta tri-excêntricas, ajudando você a entender por que e quando optar por esse tipo de equipamento.

O que são válvulas borboleta tri-excêntricas?

As válvulas borboleta tri-excêntricas pertencem a uma categoria de dispositivos de controle de fluxo projetados para lidar com demandas rigorosas. Sua construção inclui três pontos de excentricidade no design do eixo e assento, o que reduz significativamente o contato entre as superfícies de vedação durante a operação.

Essa configuração permite que a válvula opere sem fricção, aumentando sua vida útil e garantindo maior eficiência em ambientes agressivos. O uso de materiais metálicos na vedação proporciona resistência a altas temperaturas e pressões, tornando-a indispensável em aplicações industriais críticas.

Principais características das válvulas borboleta tri-excêntricas

Projetadas para desempenho superior, essas válvulas são construídas com corpos em aço inoxidável, ligas especiais ou ferro fundido, e discos em materiais resistentes à corrosão e à abrasão. A vedação é totalmente metálica, o que garante robustez e maior durabilidade, mesmo em ambientes hostis.

Outro diferencial é a compatibilidade com atuadores elétricos e atuadores pneumáticos, o que permite integração a sistemas automatizados de controle de processo. Além disso, seu design modular facilita a manutenção e a substituição de componentes internos.

Veja outras características:

  • Ângulo de assento otimizado: o assento da válvula é posicionado com um ângulo que elimina o atrito durante a abertura e o fechamento. Isso reduz consideravelmente o desgaste mecânico e melhora a estanqueidade, mesmo após milhares de ciclos.
  • Regulado por torque: o fechamento das válvulas é regulado por torque, e não por posição. Essa característica permite um controle mais preciso da vedação e evita o excesso de pressão entre disco e assento, prolongando a vida útil do conjunto.
  • Design do eixo: o eixo das válvulas tri-excêntricas é montado de forma deslocada em relação ao centro do disco e da linha de fluxo, permitindo que o movimento do disco seja controlado com suavidade e sem contato inicial com o assento. Isso contribui para operações mais suaves e seguras.
  • Rotação de um quarto de volta: essas válvulas operam com uma rotação de apenas 90º, o que facilita sua automação com posicionadores e sistemas de controle. A ausência de fricção durante o movimento reduz significativamente os custos com manutenção e aumenta a eficiência operacional.

Benefícios válvulas borboleta tri-excêntricas

A principal vantagem dessas válvulas é sua capacidade de operar sob condições severas com elevado desempenho. A vedação metálica permite o uso em fluidos de alta temperatura e pressão, com mínimo risco de falhas por desgaste.

Além disso, o design tri-excêntrico minimiza a necessidade de manutenções frequentes, reduz paradas e melhora a eficiência global da planta. Sua compatibilidade com automação também favorece processos que demandam alta precisão no controle de fluxo.

Outro benefício está relacionado à segurança operacional. A confiabilidade da vedação reduz riscos de vazamentos e falhas críticas, tornando essas válvulas uma escolha preferencial em ambientes de alto risco.

Quando utilizar uma válvula borboleta tri-excêntrica

As válvulas borboleta tri-excêntricas são especialmente indicadas para processos industriais com condições extremas de operação. Sua alta resistência a temperaturas elevadas, pressões intensas e fluídos corrosivos torna esse modelo ideal para ambientes onde a segurança e o desempenho são inegociáveis.

Entre os setores que mais utilizam esse tipo de válvula estão as plantas químicas, indústrias petroquímicas, sistemas de vapor e terminais de gás natural liquefeito (GNL). Elas também são aplicadas em processos com peneiras moleculares e no manejo de sais fundidos, caracterizados por alta agressividade e temperaturas severas. Nesses contextos, a vedação metálica e o design sem fricção garantem confiabilidade e vida útil prolongada.

Diferentemente das válvulas convencionais, as tri-excêntricas mantêm o desempenho mesmo sob variações extremas de carga e operação. Por isso, são a escolha preferencial em sistemas críticos, onde falhas não são uma opção.

Soluções em controle e automação para ambientes industriais desafiadores

A escolha de equipamentos adequados faz toda a diferença no desempenho e na segurança de sistemas industriais. Em ambientes com altas temperaturas, pressões elevadas e fluidos agressivos, contar com dispositivos robustos e confiáveis é essencial para manter a operação eficiente e evitar paradas não planejadas.

Nesse contexto, soluções como válvulas de controle, válvulas reguladoras auto operadas e posicionadores de alta performance são fundamentais para garantir controle preciso e durabilidade nos processos.

Empresa especializada em instrumentação e controle, a Samson oferece um portfólio completo para atender às mais diversas demandas industriais, com tecnologias que unem eficiência, inovação e suporte técnico qualificado.

Se você busca elevar o nível de desempenho da sua planta, conheça nossas soluções, aliando engenharia avançada e experiência no setor.

Imagem mostra modelos de atuadores elétricos e pneumáticos da Samson.

Atuadores elétricos e pneumáticos: diferenças, vantagens e como escolher

Escolher entre atuadores elétricos e pneumáticos vai muito além de uma questão de preferência ou custo. A decisão impacta diretamente a precisão, a segurança e a eficiência de sistemas automatizados em diversas indústrias. Cada tipo de atuador possui características técnicas específicas, e entender essas diferenças é fundamental para um dimensionamento correto.

Afinal, o mesmo componente que garante o controle fino de um processo delicado pode se mostrar ineficiente ou frágil em um ambiente agressivo. Por isso, é essencial avaliar não apenas o tipo de movimento desejado, mas também as condições de operação, a infraestrutura disponível e os objetivos do sistema.

Neste artigo, exploramos as particularidades dos atuadores elétricos e pneumáticos, destacando seus modos de funcionamento, vantagens, aplicações ideais e os principais critérios para a escolha do modelo adequado, de acordo com os requisitos de cada processo industrial.

Atuadores elétricos

Atuadores elétricos são dispositivos que convertem energia elétrica em movimento mecânico. Eles podem operar com motores de corrente contínua (DC) ou alternada (AC), dependendo da aplicação e da fonte de energia disponível. Seu funcionamento dispensa o uso de ar comprimido ou fluidos, tornando-os mais limpos e silenciosos.

Princípio de funcionamento e características dos atuadores elétricos

O funcionamento dos atuadores elétricos baseia-se no acionamento de um motor que transmite movimento a engrenagens ou fusos, gerando deslocamento linear ou rotativo. Esse mecanismo permite controle preciso da posição, velocidade e torque, o que é especialmente importante em processos críticos.

Entre as principais características dos atuadores elétricos, destacam-se a possibilidade de feedback em tempo real, a compatibilidade com sistemas de automação e o baixo nível de ruído durante a operação.

Vantagens dos atuadores elétricos

Uma das maiores vantagens dos atuadores elétricos é o controle preciso de posicionamento, com possibilidade de programação e monitoramento remoto. Isso facilita a integração com sistemas de automação e aumenta a confiabilidade operacional.

Outro ponto positivo é a menor necessidade de manutenção em comparação com atuadores pneumáticos. Como não há contato com fluidos nem variações de pressão, o desgaste é reduzido, resultando em maior vida útil e menor custo operacional ao longo do tempo.

Principais aplicações dos atuadores elétricos

Atuadores elétricos são amplamente utilizados em setores como farmacêutico, alimentício, automotivo e eletrônico, que demanda extrema precisão e controle. Também são comuns em sistemas HVAC, linhas de montagem e robótica industrial.

Além disso, são frequentemente empregados em válvulas e posicionadores, oferecendo respostas rápidas e confiáveis para comandos de abertura, fechamento ou ajuste fino de fluxo.

Atuadores pneumáticos

Atuadores pneumáticos são dispositivos que convertem energia do ar comprimido em movimento mecânico. Sua atuação pode ser linear ou rotativa, dependendo do tipo de mecanismo interno, como pistão ou palheta. São amplamente utilizados em sistemas de automação industrial pela sua confiabilidade, velocidade de resposta e resistência a ambientes hostis, como altas temperaturas, poeira e umidade.

Princípio de funcionamento e características dos atuadores pneumáticos

O princípio de funcionamento dos atuadores pneumáticos baseia-se na entrada de ar comprimido em uma câmara, forçando o deslocamento de um êmbolo ou rotor. O movimento gerado pode ser transmitido diretamente ou por meio de mecanismos auxiliares.

Entre as características mais marcantes estão a simplicidade construtiva, o baixo peso e a facilidade de manutenção. Esses dispositivos não requerem eletricidade para operar, o que os torna seguros em áreas classificadas ou com risco de explosão.

Vantagens dos atuadores pneumáticos

Os atuadores pneumáticos se destacam pela rapidez de atuação e pelo custo inicial mais acessível, especialmente em sistemas que já utilizam ar comprimido. São ideais para operações repetitivas e de ciclo rápido.

Outro benefício é a resistência a ambientes extremos e a operação segura em áreas classificadas. Sua estrutura robusta e a facilidade de reposição de componentes também contribuem para sua ampla adoção.

Principais aplicações dos atuadores pneumáticos

Os atuadores pneumáticos são amplamente empregados em linhas de produção, sistemas de envase, máquinas de embalagem e processos industriais de alta cadência. Sua rápida resposta é fundamental em aplicações que exigem ciclos curtos.

Também são muito utilizados em válvulas reguladoras auto operadas e válvulas de controle, ajudando a garantir abertura e fechamento rápidos e eficientes, mesmo em condições adversas.

Critérios para a escolha do tipo de atuador ideal

Escolher entre atuadores elétricos e pneumáticos requer uma análise criteriosa de diversos fatores técnicos e operacionais. A decisão deve considerar não apenas o desempenho necessário, mas também aspectos como custo de instalação, manutenção e ambiente de operação.

A seguir, destacamos os principais critérios que devem ser avaliados na escolha do atuador ideal para cada processo.

  • Torque: o torque exigido pela aplicação é um dos primeiros fatores a ser analisado. Atuadores elétricos oferecem maior controle sobre o torque e permitem ajustes finos. Já os pneumáticos são ideais para aplicações com torque constante e menor exigência de precisão.
  • Tempo de resposta: se a aplicação exige respostas muito rápidas e ciclos frequentes, os atuadores pneumáticos geralmente são mais indicados. Eles têm um tempo de acionamento menor e são ideais para processos contínuos de curta duração.
  • Exigência de manutenção: atuadores elétricos tendem a exigir menos manutenção preventiva e corretiva, devido à ausência de componentes expostos a desgaste por pressão ou vazamentos. Pneumáticos, por sua vez, demandam manutenção regular do sistema de ar comprimido.
  • Ambiente de operação: ambientes agressivos, úmidos ou com presença de poeira e gases inflamáveis favorecem o uso de atuadores pneumáticos, que são mais robustos. Atuadores elétricos podem ser utilizados com segurança nesses ambientes, desde que adequadamente protegidos.
  • Aplicações: para processos que exigem controle de posicionamento e integração com sistemas automatizados, os atuadores elétricos são mais vantajosos. Já os pneumáticos são ideais para sistemas simples, de resposta rápida e com infraestrutura de ar já existente.

Samson: tecnologia de ponta em atuadores para automação industrial

A escolha do atuador ideal vai muito além da comparação entre tecnologias. É fundamental contar com um parceiro que ofereça soluções completas, com produtos confiáveis, duráveis e facilmente integráveis aos sistemas de automação.

A Samson é referência global em instrumentação e controle para indústrias, fornecendo atuadores elétricos e pneumáticos de alto desempenho. Com foco na eficiência e confiabilidade, nossos atuadores podem ser combinados a posicionadores inteligentes que otimizam a operação e reduzem falhas. A integração com sistemas digitais permite controle remoto, diagnósticos e ajustes em tempo real.

Confira nossa linha completa de produtos e saiba como elevar o desempenho e a confiabilidade da sua planta industrial.

Veja também: Válvula de bloqueio pneumática: para que serve?

Imagem de um atuador pneumático rotativo da Samson, na cor laranja.

Atuador pneumático rotativo: aplicações, funcionamento e vantagens industriais

Em muitos processos industriais, a automação acontece de forma silenciosa, com equipamentos que nem sempre estão à vista, mas são essenciais para que tudo funcione com segurança e eficiência. Um desses componentes é o atuador pneumático rotativo.

Ele é responsável por movimentar válvulas com rapidez e segurança, transformando ar comprimido em rotação. Essa função, embora simples à primeira vista, é o que mantém diversos processos industriais fluindo com exatidão, mesmo em ambientes agressivos e com alta demanda operacional.

Neste artigo, você vai entender o que é um atuador pneumático rotativo, como ele funciona, onde é mais utilizado e por que ele se tornou peça-chave na automação de válvulas. Confira!

O que é um atuador pneumático rotativo?

O atuador pneumático rotativo é um dispositivo mecânico utilizado para transformar energia pneumática em movimento rotativo, aplicado principalmente no controle de válvulas industriais. Ao contrário dos atuadores lineares, que movimentam hastes em linha reta, os rotativos produzem uma rotação angular, normalmente usada para abrir ou fechar válvulas borboleta, esfera ou plugue de forma rápida e precisa.

Esses atuadores operam a partir de um sistema de câmaras internas que recebem o ar comprimido, impulsionando pás ou pistões conectados a um eixo rotativo. Essa construção proporciona alto torque com resposta ágil, além de um design compacto que favorece a instalação em espaços restritos.

Sua utilização está associada a processos que demandam automação confiável e segura, reduzindo a necessidade de intervenção manual e aumentando o controle sobre variáveis críticas da produção.

Como um atuador pneumático funciona?

O funcionamento de um atuador pneumático rotativo baseia-se na entrada de ar comprimido em suas câmaras internas. Esse ar exerce pressão sobre os pistões ou palhetas, forçando o eixo central a girar em torno de seu próprio eixo. O ângulo de rotação pode ser ajustado conforme a necessidade do processo, sendo os mais comuns os de 90°, ideais para válvulas de quarto de volta.

Existem dois principais tipos de atuadores pneumáticos rotativos: os de dupla ação e os de simples ação. Os de dupla ação utilizam ar comprimido tanto para abrir quanto para fechar a válvula. Já os de simples ação utilizam ar para mover em uma direção e uma mola para retornar à posição original, sendo muito utilizados em sistemas de segurança para garantir o fechamento automático em caso de falha no suprimento de ar.

Além disso, esses atuadores podem ser facilmente integrados a posicionadores inteligentes, permitindo ajustes precisos e feedback contínuo ao sistema de controle.

Quais os benefícios do uso de atuadores rotativos pneumáticos em ambientes severos?

O uso de atuadores pneumáticos rotativos em ambientes industriais severos é cada vez mais comum, graças às suas características técnicas que favorecem a confiabilidade e a longevidade dos equipamentos. Ambientes com alta temperatura, atmosfera corrosiva ou risco de explosão exigem dispositivos robustos e que operem com segurança mesmo sob condições extremas.

  • Tempo de resposta rápido: o uso do ar comprimido como meio de acionamento permite que as válvulas operem quase instantaneamente após o comando, favorecendo processos que exigem ações rápidas e precisas. Essa agilidade reduz perdas operacionais e melhora a eficiência da planta.
  • Durabilidade: a estrutura dos atuadores rotativos pneumáticos é projetada para suportar desgaste mecânico contínuo, variações de pressão e contaminações externas. Muitos modelos são fabricados com ligas metálicas resistentes à corrosão e podem ser equipados com vedações especiais, aumentando sua vida útil mesmo em operações críticas.
  • Integração com sistemas de controle automatizado: atuadores rotativos podem ser conectados a sistemas SCADA, CLPs e posicionadores eletrônicos, permitindo ajustes em tempo real, detecção de falhas e otimização do processo como um todo. Isso contribui para um controle mais preciso das válvulas de controle e maior confiabilidade operacional.

Em quais processos industriais o atuador pneumático é mais indicado?

O atuador pneumático rotativo é amplamente utilizado em processos que exigem automação de válvulas de quarto de volta. Ele é comum em setores como petroquímica, papel e celulose, tratamento de água e efluentes, mineração, indústria alimentícia e farmacêutica. Em todos esses segmentos, sua atuação permite maior segurança e eficiência no controle de fluidos.

Na indústria química, por exemplo, seu uso é fundamental em válvulas borboleta para controlar a dosagem e o fluxo de substâncias tóxicas ou inflamáveis. Já no setor de saneamento, são empregados para automação de válvulas em estações de bombeamento e tratamento, otimizando o uso de recursos e garantindo a confiabilidade do sistema.

Outro exemplo está na indústria de óleo e gás, onde o atuador pneumático contribui para a operação segura de válvulas de esfera em dutos de transporte, reduzindo o risco de falhas operacionais em áreas classificadas. Nesses casos, a capacidade de operar em ambientes agressivos é determinante.

Como funciona a manutenção de um atuador pneumático rotativo?

A manutenção de um atuador pneumático rotativo envolve inspeções periódicas para verificar o estado das vedações, pistões e componentes internos que sofrem desgaste com o tempo.

Essa rotina preventiva é essencial para garantir o desempenho e a confiabilidade do dispositivo, especialmente em ambientes de operação contínua. A lubrificação adequada e a verificação de conexões de ar também ajudam a evitar falhas inesperadas.

Além das inspeções visuais, é importante realizar testes funcionais para avaliar a resposta do atuador sob pressão e checar se há variações no torque aplicado. 

Com o apoio de sensores e posicionadores integrados, muitas dessas verificações podem ser feitas de forma automatizada, otimizando o tempo de parada e aumentando a precisão no diagnóstico de falhas. 

Atuador pneumático rotativo: considerações de segurança

O uso seguro de um atuador pneumático rotativo exige atenção a fatores como pressão máxima de operação, integridade das conexões e controle do ambiente onde estão instalados. A entrada de partículas no sistema de ar comprimido, por exemplo, pode comprometer o funcionamento interno do atuador e gerar falhas mecânicas inesperadas.

Em instalações críticas ou áreas classificadas, é fundamental seguir protocolos de segurança específicos e utilizar equipamentos certificados. 

Ainda, a instalação correta, aliada à manutenção preventiva e ao treinamento das equipes, reduz riscos operacionais e garante que o atuador atue com máxima eficiência sem comprometer a segurança da planta.

Atuadores rotativos pneumáticos Samson: eficiência, precisão e robustez

Para aplicações que exigem mais do que apenas desempenho básico, a Samson oferece uma linha completa de atuadores pneumáticos rotativos desenvolvidos com foco em robustez, controle inteligente e durabilidade.

As soluções da marca atendem desde operações padrão até processos críticos, com modelos que suportam pressões elevadas, atmosferas corrosivas e necessidades de automação avançada. Sua construção modular permite a integração com diversos tipos de válvulas, como válvulas reguladoras auto operadas, e com posicionadores que garantem ajustes finos e feedback contínuo.

A Samson também se destaca pelo suporte técnico especializado e por oferecer soluções adaptadas às necessidades de cada operação, seja em plantas novas ou em projetos de modernização de sistemas já existentes.

Se sua indústria precisa de atuadores confiáveis, com resposta rápida, longa vida útil e integração com sistemas de controle, conheça as opções da Samson e leve mais segurança e eficiência para os seus processos.

Imagem ilustrativa de um operador industrial instalando acessórios para válvula de controle.

Acessórios para válvula de controle: funções e como escolher

As válvulas de controle são elementos fundamentais para a regulação de variáveis como pressão, temperatura, nível e vazão em processos industriais. Elas atuam como dispositivos finais de controle, ajustando o fluxo de fluidos com base em sinais recebidos de sistemas automatizados.

Entretanto, para que essas válvulas operem com máxima eficiência, precisão e segurança, é essencial contar com os acessórios adequados. Esses componentes complementares ampliam as funcionalidades da válvula, melhoram sua resposta dinâmica, aumentam a confiabilidade e permitem a integração com sistemas de controle avançados.

Neste artigo, apresentamos os principais acessórios para válvula de controle utilizados na indústria, explicamos suas funções e destacamos os critérios essenciais para uma escolha correta conforme o tipo de aplicação e de válvula instalada.

Por que os acessórios são importantes nas válvulas de controle?

A eficiência operacional de uma válvula depende diretamente de seus acessórios. Eles garantem que o sinal de controle seja interpretado corretamente e convertido em uma resposta precisa do atuador, assegurando estabilidade no processo.

O uso de acessórios adequados permite alcançar um controle mais fino das variáveis do processo, evitando oscilações e garantindo maior exatidão nos ajustes. Isso é particularmente importante em aplicações críticas, nas quais pequenas variações podem comprometer a qualidade do produto ou a segurança da operação.

Além disso, os acessórios são indispensáveis para a comunicação entre a válvula e o sistema de automação. Eles permitem o monitoramento em tempo real do status da válvula, viabilizam diagnósticos remotos e contribuem para ações preditivas de manutenção.

Outro benefício importante é a proteção da válvula contra variações de pressão, contaminantes do ar comprimido e outras interferências que possam comprometer seu desempenho ou reduzir sua vida útil.

Principais acessórios para válvula de controle

Diversos acessórios podem ser acoplados às válvulas de controle, conforme as exigências do processo e as características do sistema de automação. A seguir, explicamos as funções dos principais componentes utilizados.

Posicionadores

Os posicionadores são responsáveis por ajustar a posição do atuador da válvula de acordo com o sinal de controle recebido. Eles comparam o valor do sinal com a posição real da válvula e corrigem qualquer desvio, garantindo maior precisão.

Esses dispositivos podem ser eletropneumáticos ou digitais, com modelos que se comunicam via protocolos industriais como HART, Profibus ou Foundation Fieldbus. Além de maior exatidão, os posicionadores facilitam a integração com sistemas de automação.

Sensores de posição

Sensores como o Valve Position Sensor (VPS) informam a posição atual da válvula (aberta, fechada ou intermediária) para o sistema de controle. Isso permite um monitoramento contínuo do funcionamento da válvula e maior segurança na operação.

Além disso, esses componentes são úteis em sistemas que utilizam intertravamentos, paradas automáticas e feedbacks para PLCs e controladores de segurança.

Conversores eletropneumáticos 

Conversores eletropneumáticos (I/P ou E/P) transformam sinais elétricos (geralmente 4-20 mA) em sinais pneumáticos, que acionam os atuadores das válvulas. Eles são indispensáveis em sistemas híbridos que utilizam controle eletrônico e atuadores pneumáticos.

Com alta precisão de conversão, esses dispositivos garantem resposta rápida e linearidade no controle do atuador, influenciando diretamente na qualidade da regulação.

Reguladores de pressão

Os reguladores mantêm a pressão de alimentação do ar comprimido dentro da faixa ideal para o funcionamento dos atuadores e dos posicionadores. Isso evita falhas causadas por pressão excessiva ou insuficiente.

O uso de reguladores é especialmente importante em plantas onde a pressão da linha de ar pode variar ao longo do tempo ou entre setores diferentes.

Filtros

Os filtros reguladores removem partículas sólidas e umidade do ar comprimido antes de sua entrada nos acessórios pneumáticos. Eles evitam o entupimento de componentes sensíveis e reduzem o desgaste prematuro.

A aplicação é recomendada em qualquer sistema de válvulas pneumáticas, especialmente em ambientes com ar de baixa qualidade ou redes sem tratamento centralizado.

Boosters

Boosters pneumáticos, também chamados de amplificadores de volume, têm a função de ampliar a quantidade de ar enviada ao atuador sempre que há uma variação no sinal de controle. Com isso, o tempo de resposta da válvula é significativamente reduzido.

Esse recurso é especialmente vantajoso em válvulas de grande porte ou em aplicações que demandam reações rápidas às mudanças de setpoint, sem prejudicar a estabilidade do sistema.

Indicadores visuais de posição

Indicadores visuais fornecem uma visualização rápida do estado da válvula diretamente no campo. Eles são úteis para operadores e equipes de manutenção durante inspeções rotineiras ou intervenções emergenciais.

Alguns modelos oferecem feedback elétrico, permitindo monitoramento remoto aliado à visualização local.

Como escolher os acessórios ideais para sua válvula de controle

A escolha dos acessórios para válvula de controle deve considerar as características técnicas do componente, as exigências do processo e a arquitetura da planta. A seguir, listamos os principais critérios para orientar essa decisão.

Tipo de válvula e atuador

O tipo de válvula de controle (linear, rotativa, globo, esfera, borboleta, entre outras) e o modelo de atuador (pneumático, elétrico ou hidráulico) determinam quais acessórios são compatíveis e recomendados. Essa escolha influencia diretamente o desempenho do conjunto e a confiabilidade da operação ao longo do tempo.

Sinal de controle disponível

É fundamental verificar se o sistema utiliza sinais elétricos, digitais ou pneumáticos, e se os acessórios precisam fazer a conversão entre eles. Selecionar corretamente os componentes garante a integração adequada com o sistema de controle da planta.

Exigência do processo

Processos que exigem maior precisão ou resposta dinâmica demandam acessórios como posicionadores digitais, boosters e sensores de posição. Esses elementos aumentam a sensibilidade e a capacidade de resposta da válvula em condições críticas de operação.

Integração com sistemas de automação

Em plantas automatizadas, é recomendável utilizar acessórios com comunicação via protocolos industriais, que possibilitem diagnósticos, calibração remota e controle avançado. Essa integração permite otimizar a manutenção preditiva e melhorar a rastreabilidade do processo.

Espaço físico e acessibilidade

Ambientes de difícil acesso podem exigir acessórios com indicadores visuais ou feedback remoto para facilitar a operação e a manutenção. Considerar a ergonomia e a visualização local ajuda a reduzir erros operacionais e tempo de intervenção.

Custo-benefício

Avaliar o impacto dos acessórios no desempenho geral do sistema ajuda a equilibrar o investimento com os ganhos em confiabilidade, eficiência e durabilidade. A escolha correta evita gastos desnecessários e contribui para a performance e a vida útil da planta.

Soluções completas em acessórios para válvula de controle

A escolha e integração correta dos acessórios para válvula de controle são determinantes para o bom desempenho de sistemas industriais automatizados. Quando bem especificados, esses componentes elevam a confiabilidade operacional, reduzem falhas e garantem maior controle sobre os processos.

A Samson oferece um portfólio completo de acessórios, atuadores, válvulas de controle, válvulas reguladoras auto operadas, posicionadores e equipamentos complementares, com foco em desempenho, durabilidade e integração com os principais sistemas de automação do mercado.

Com décadas de expertise em soluções para controle de processos, a Samson atua lado a lado com seus clientes na especificação técnica ideal para cada aplicação, desde ambientes simples até plantas industriais complexas e críticas.

Entre em contato com nossa equipe técnica e conheça soluções personalizadas para ampliar a performance do seu sistema de controle com segurança, precisão e confiabilidade.

Técnico segurando uma prancheta inspeciona a certificação de válvulas em uma planta industrial.

Certificação de válvulas: o que é SIL e emissões fugitivas

A busca por maior segurança operacional e conformidade ambiental tem elevado os padrões da indústria, especialmente em setores de risco como o químico, petroquímico e de óleo e gás. Nesse contexto, a certificação de válvulas ganha relevância não apenas como um requisito normativo, mas como um diferencial estratégico para processos industriais críticos.

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Imagem mostra a execução de teste de uma válvula esfera, um dos tipos de válvula rotativa industrial.

Válvula rotativa industrial: qual a sua função?

Em um ambiente industrial, a precisão no controle de fluxo de materiais é essencial para garantir segurança, eficiência e produtividade. Seja no transporte de granulados, líquidos ou gases, o papel das válvulas se torna central para o funcionamento de diferentes processos. Nesse cenário, a válvula rotativa industrial surge como uma solução confiável e versátil, capaz de lidar com as mais diversas demandas operacionais.

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